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Psicossomática Cardiovascular

Psicossomática Cardiovascular

O conceito Psicossomática implica as interrelações de fenómenos psíquicos com somáticos, o que significa a existência de sintomas e sinais físicos, os quais podem ter apenas origem psíquica ou emocional. Assim, qualquer dor ou incómodo, poderão não depender exclusivamente da presença da doença em causa, mas também da intensidade do factor psíquico que a acompanha.

Quando falamos em psicossomática cardiovascular temos em consideração que qualquer dor pré-cordial, não devida a doença cardíaca orgânica, mas causada por factores emocionais.

Como é bem conhecido a Doença Coronária ou Doença Cardiovascular é uma doença multifactorial, relacionada com: factores de risco não modificáveis, como hereditariedade, idade e sexo; factores convencionais modificáveis (como hipertensão arterial, tabagismo, diabetes, obesidade, vida sedentária); determinados aspectos de ambiente social.

Os pensamentos e as emoções estão intimamente ligados ao físico e esta relação influencia a nossa saúde. Quando qualquer pessoa tem a percepção de não ser capaz de controlar determinada situação, com a qual é confrontado, isto é quando sente incapacidade ou não tem pessoalmente, e/ou socialmente, recursos para a enfrentar, essa pessoa fica em estado de stress.

Qualquer acontecimento desagradável, pode causar, provocar stress – emocional e psicológico – que é vivido como ameaça. Por este motivo, logo que a situação provocadora de stress seja identificada, é necessário recorrer a estratégias apropriadas, afim de combater e efeitos prejudiciais.

Quando qualquer indivíduo se encontra tenso, está preocupado, sente cólera ou hostilidade – formas geradoras de stress – o equilíbrio é abalado. O stress constitui factor de ansiedade e outras manifestações psicológicas e desencadeiam, perturbações do ritmo cardíaco.

Qualquer factor ou acontecimento negativo na vida de uma pessoa, quando de duração mantida, poderá ter efeitos nocivos pela sobrecarga que representa, prejudicando a capacidade de resposta. E o sistema cardiovascular é um dos mais afectados na resposta biológica ao stress.

Podemos considerar que certas características individuais, como o tipo hostil de personalidade, a grande reactividade cardíaca perante os acontecimentos da vida, o isolamento, a sobrecarga e a responsabilidade no trabalho, aliados a estados emocionais de intensidade elevada, predispõem mais facilmente ao desenvolvimento de Doença Coronária ou Doença Cardiovascular.

A Doença Coronária ou Doença Cardiovascular está fortemente ligada a factores psicológicos, pelo que é fundamental moderar o stress como medida preventiva, pelo seu efeito directo, ou indirecto, ou seja como factor de risco convencional. O aconselhamento comportamental está indicado.

 

Tânia da Cunha

Psicóloga Clínica | Psicoterapeuta

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