skip to Main Content
967 564 420 tania_cunha_@hotmail.com

A tendência para evitar o desafio está tão omnipresente nos seres humanos que pode ser considerada uma característica da natureza humana. Assim, submetermo-nos a um processo de desenvolvimento pessoal e crescimento, pode, em certa medida implicar uma boa dose de coragem.

Este processo pode ser percecionado como uma forma limite de nos abrirmos ao desafio. Grande parte das pessoas procura apenas “alívio”. Quando percebem que vão ser desafiados, mas também apoiados, muitos fogem, e outros sentem-se tentados a fugir.

CoachingÉ possível conseguir o desenvolvimento pessoal sem recorrer a um especialista, mas a tarefa é muitas vezes desnecessariamente aborrecida, longa e difícil. No processo de crescimento, não há magia, não há dons, não há palavras de mágica, apenas trabalho “duro” – trabalho “duro” que compensa.

O processo de crescimento decorre normalmente de forma muito gradual, com pequenos saltos múltiplos para o desconhecido. Estes saltos rumo à independência e autodeterminação, podem ser dolorosos em qualquer idade e exigem coragem, no entanto são resultado não raro deste processo. Dada a grandeza dos riscos envolvidos que implica crescer, caminhar rumo à autonomia e independência, exige muitas vezes um apoio especializado, não porque este apoio diminua o risco, mas porque apoia e ensina a coragem.

Assumir a responsabilidade pela sua própria vida é condição crucial para a mudança. Enquanto continuar a culpar alguém pela sua condição atual, não assumirá com certeza o real poder de criar a vida dos seus sonhos.

Cada um de nós tem o poder de criar a “realidade que quiser”, para isso é importante assumir que é a partir da nossa transformação pessoal que a mudança acontece.

Um passo crucial no processo de crescimento é o desenvolvimento da nossa própria identidade, tornarmo-nos quem somos. É preciso ter coragem para nos tornarmos quem somos. Para o fazermos, temos de ansiar por viver uma vida em que somos completamente verdadeiros connosco. Bem sei que desta forma, corremos o risco de perder os outros ou a sua aprovação. Contudo, quando vivemos a partir do nosso ser verdadeiro, aproximamo-nos daquilo a que gosto de chamar viver a vida na sua plenitude.

Back To Top