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Ataque De Pânico: O Medo No Corpo

Ataque de Pânico: o medo no corpo

De acordo com o conhecimento científico, acredita-se que as pessoas que vivenciam ataques de pânico têm medo das próprias sensações do corpo. O medo desses sintomas leva o cérebro a procurar constantemente sinais de perigo no interior da pessoa, interpretando esses sintomas físicos de maneira assustadora.

A interpretação produz mais medo, e consequentemente mais sintomas físicos induzidos pelo medo, iniciando um ciclo de sintomas, medo, sintomas, medo e assim por diante. “Medo de sentir medo!”.

As interpretações mais frequentes do sintomas de pânico:

SINTOMA                                         PROCESSO                               INTERPRETAÇÃO

Dormência, formigueiro                Hiperventilação                       “Estou a ter um A.V.C”

 Desmaio                                          Hipotensão ortostática           “Vou desmaiar”

 Dor no peito                                   Tensão Intercostal                    “Vou ter um ataque cardíaco”

 Desmaio, palpitação                      Hipoglicemia                             “Vou desmaiar”

 Palpitação                                       Café|Exercício físico                  “Vou ter um ataque cardíaco”

Estas sensações físicas podem ser despoletadas por diferentes causas:

– Está stressado e isso resulta num aumento da produção de adrenalina que produz esses sintomas;

– Tende a respirar um pouco mais rápido sem se aperceber disso e pode produzir esses sintomas.

– Pode ter sentido alguma mudança natural no seu corpo (o que todos experimentam, mas nem todos se apercebem) e, por estar constantemente a avaliar o seu corpo, passa a reparar muito mais nessas sensações.

– Pode ter ficado “condicionado”. Ou seja, as sensações físicas que experimentou ficaram associadas à situação aterradora do ataque de pânico e nesse sentido, tornaram-se sinais significativos de perigo e ameaça.

Como resultado, é muito provável que se torne sensível a esses sintomas e que sintomas normalmente produzido por actividades regulares possam originar uma crise de pânico. Quando já vivenciou diversos ataques, e os sintomas dos ataques de pânico foram interpretados de forma errada, esta interpretação enviesada torna-se bastante automática, e assim passa a ser muito difícil convencer-se, de forma consciente, de que estes sintomas são inofensivos.

Ficou assim condicionado por memórias anteriores – quando estamos emocionalmente ligados a um acontecimento passado, o nosso corpo tende a reagir da mesma forma como reagiu naquele momento. Por exemplo, ao lembrar-se do seu ultimo ataque de pânico e o que sentiu naquele exacto momento, pode activar a mesma sensação que sentiu durante aquele acontecimento: ansiedade.

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