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Sabia Que O Medo Pode Funcionar Como Um “escudo” Protector?

Sabia que o medo pode funcionar como um “escudo” protector?

O medo enquanto emoção adaptativa e necessária tem a função de nos proteger de “disparates” que poderiam ter más consequências. Se esta emoção não for adequadamente experimentada, não conseguimos cuidar de nós próprios e estaríamos expostos aos perigos de forma continuada.

O medo é a emoção do perigo antecipado. Com uma ameaça no meio, um conflito entre os nossos próprios objectivos ou uma falta de recursos, o medo prepara o sistema para um modo de prontidão para lidar com o perigo; promove a vigilância relativamente ao evento temido e monopoliza a atenção.

O trabalho terapêutico com os medos pode passar por o desvendar um rosto ao medo, identificá-lo, ainda que possa sentir uma vulnerabilidade indesejável ou até mesmo refém dos seus fantasmas. Um medo sem rosto tem a capacidade de nos paralisar e confundir.

Na presença de um psicoterapeuta é possível redimensionar a experiência do medo, correndo o risco de entrar em contacto com esta emoção inevitável. Este trabalho implica deparar-se com algumas estratégias de sobrevivência inadequadas actualizando-as no aqui e agora da sua vida.

Linhas orientadoras para uma intervenção eficaz em psicoterapia:

  • Psicoeducação – informação e educação acerca do início e desenvolvimento de uma perturbação associada ao medo, modelos cognitivos da perturbação e métodos de tratamento.
  • Treino de competências para lidar com sintomas de ansiedade: controlo respiratório, treino de relaxamento, estratégias de prevenção de recaída. Com o treino da respiração pode diminuir a hiperventilação e compreender que muitos dos seus sintomas são fruto da relação entre o oxigénio e o dióxido de carbono na circulação.
  • Terapia cognitiva para reestruturação e modificação das crenças disfuncionais associadas ao medo das sensações corporais. As abordagens cognitivas ajudam a compreender com maior clareza as sensações físicas.
  • Exposição às sensações somáticas temidas. As abordagens comportamentais encorajam à exposição das situações que provocam as crises de pânico, hiperventilação e outros sintomas somáticos.
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