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Mude o seu foco, mude a sua vida!


 A nossa vida pode ser determinada pela forma como conduzimos a nossa atenção. Ao mantermos o foco da nossa atenção nos aspetos menos coloridos da realidade, tendemos a sentir a nossa realidade como negativa e, em simultâneo, a agirmos de modo a facilitar para que esta se torne mais sombria.

Por exemplo, frequentemente tendemos a sentir medo relativamente a algo que não aconteceu e que poderá nunca chegar a acontecer, e, apesar de o objeto do medo não estar presente, fisiologicamente são desencadeadas várias reações, como se nos deparássemos com uma situação de perigo real: podemos ficar agitados, ansiosos, a respiração fica mais rápida, o ritmo cardíaco acelerado e/ou com dificuldade de concentração.  

Nesta linha de raciocínio, desafiamo-lo a dar o primeiro passo: experimente mudar o seu foco rumo a uma vida mais plena. Para isso, deixamos-lhes algumas sugestões que o podem incentivar à mudança.

  • Escolha viver com curiosidade e não refém do medo – o medo limita-nos, leva-nos a evitar situações, objetos, lugares ou pessoas. A curiosidade, pelo contrário, pode levar-nos além do medo e trazer-nos experiências de contacto com tudo o que existe. Podemos encarar o mundo como um lugar de aprendizagem e expansão.
  • Dosei o seu esforço e o ritmo de trabalho para poder mantê-lo por muito tempo e sem desgaste excessivo. Um trabalho bem doseado torna-se mais rentável e mais satisfatório, durante mais tempo. Além disso, a atitude com que trabalhamos pode e deve ser convertida no sentido da aceitação e não resistência, caso contrário, estaremos a desgastar-nos mais pela revolta face à situação de trabalho que pelo trabalho em si.
  • Aprecie a calma e a lentidão – quando atuamos em modo automático, por vezes sob pressão da pressa e das preocupações, a vida passa-nos mais ao lado. Tendemos a estar menos presentes no momento que, de facto, estamos a viver. Cultivar a calma e mesmo tornar os gestos propositadamente mais lentos obriga-nos a regressar ao Presente e a tornar mais consciente cada instante.
  • Experimente ser testemunha da sua própria vida – o automatismo e a precipitação são amigos da instabilidade e da falta de liberdade de escolha, do mesmo modo que a ação deliberada e assumida responsavelmente é amiga da consciência e do livre-arbítrio. Ao assumirmos uma atitude de testemunha e agirmos a partir de um “centro de ação” interior tendemos a afirmar a consciência e a colher os frutos de uma vida intensa. Deste modo, alcançamos segurança ao mesmo tempo que nos tornamos responsáveis pelas nossas ações físicas e mentais.  

 
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