Mas como é que eu sei que estou stressado?
É difícil não relacionar stress à vida do ser humano, ainda assim, o stress pode ter consequências nefastas e prejudiciais, não só do ponto de vista físico, mas também psíquico, quando intenso e prolongado no tempo.
Mas como é que eu sei que estou stressado?
o Grande pressão temporal, sentimentos de falta de tempo, demasiado trabalho;
o Sentimento invasivo de alarme e receio;
o Tendência a irritar-se quando alguma coisa ou alguém o perturba o foco do trabalho;
o Mente dispersa;
o Dificuldade em ter prazer com o trabalho ou os relacionamentos;
o Impaciência para consigo mesmo e para com os outros;
o Sentimento de estar desligado da vida;
o Pressão interna manifestando-se como nó no estômago, aperto na garganta, peso ou opressão no coração;
o Insensibilidade, sentimento de estar meio zombie, com dificuldade em sentir coisas definidas.
E agora que sei que estou stressado, o que posso fazer?
o Deixe de atuar em “piloto automático” – quando atuamos em piloto automático, muitas vezes sob a pressão da correria do dia-a-dia e das preocupações, a vida passa-nos mais ao lado mas também com maior stress. Deste modo, tendemos a estar menos presentes no momento que, de facto, estamos a viver.
o Cultive um estilo de vida saudável – sabe-se cada vez melhor, hoje em dia, que a resistência psicológica também depende do bem-estar e saúde corporais, neste sentido, durma bem, alimente-se racionalmente e com prazer, e faça exercício físico.
o Em vez de desejar muitas coisas, experimente desejar sobretudo o que precisa – o desejo projeta-nos para o futuro e torna-nos presa fácil de inúmeras frustrações e ansiedades por recearmos perder o que desejamos obter ou conservar.
o Em vez de competir, experimente progredir – mais do que competir com os outros, podemos encontrar uma grande satisfação ao sentir que nos superamos progressivamente a nós mesmos, progredindo, aprendendo mais e aperfeiçoando capacidades.
o Aprenda a gerir as suas emoções – o stress está associado a uma série de emoções “negativas” que surgem quando sentimos que alguma coisa ou situação constitui uma ameaça à nossa integridade pessoal. Compreender, lidar e conviver com as nossas próprias emoções reforça o sentimento de segurança face à vida.
Tânia da Cunha
Psicóloga Clínica/Psicoterapeuta
E-mail: tania_cunha_@hotmail.com
Telm: 96 756 44 20