“A vulnerabilidade não é boa nem é má: é a essência de todas as emoções”
A vulnerabilidade não é boa nem é má: não é aquilo a que podemos designar uma emoção negra, mas tenho de reconhecer que também não é uma experiencia leve.
Arriscar-me-ia a assumir que a vulnerabilidade é a essência de todas as emoções e sentimentos. Sentir é ser vulnerável. Acreditar que a vulnerabilidade é fraqueza é acreditar que sentir é fraqueza.
Com alguma frequência, rejeitamos a vulnerabilidade porque a associamos a emoções difíceis como o medo, a tristeza, o sofrimento profundo ou mesmo a vergonha. Estas são emoções que tantas e tantas vezes nos damos conta que não queremos abraçar, ainda que condicionem o modo como nos posicionamos no mundo. Sei que é difícil acreditar, mas a investigação refere que a vulnerabilidade é o berço do amor, da pertença, da empatia, da alegria, da criatividade e da coragem.
Os medos profundos que temos de estar errados, de sermos desconsiderados e de nos sentirmos inferiores são parâmetros que nos bloqueiam a correr os riscos necessários para impulsionarmos a nossa vida no caminho que queremos percorrer.
Para uma vida plena, é crucial sermos capazes de navegar entre as desilusões difíceis, os sentimentos feridos e os desgostos inevitáveis. Mas também é essencial:
- Cultivar a calma e a tranquilidade: libertando-se da ansiedade enquanto estilo de vida.
- Aprender a ser autêntico: reposicionando o que os outros pensam.
- Ser criativo: descartando a necessidade da comparação.
- Permitir-se viver o lazer e o descanso: não dando espaço à exaustão enquanto símbolo de estatuto e produtividade enquanto autoestima.
- Diga não ao perfeccionismo: libertando a ideia de “ter tudo sob controlo” e da necessidade de certeza.
Vulnerabilize-se, atreva-se a ser FELIZ!