skip to Main Content
967 564 420 tania_cunha_@hotmail.com
Depressão: Permita-se Ser Menos Perfeito!

Depressão: permita-se ser menos perfeito!

A depressão caracteriza-se por um estado prolongado de tristeza e desinteresse pela vida. Quando estamos deprimidos, parece que temos uma nuvem densa de tristeza que cobre a nossa vida. A coisa mais pequena torna-se difícil de fazer e atividades que anteriormente nos eram queridas e agradáveis são abandonadas, ao mesmo tempo que nos sentimos invadidos por um enorme cansaço persistente e falta de energia.

Existe alguma tendência social para se considerar que as pessoas deprimidas são simplesmente preguiçosas e não têm força de vontade, o que não é verdade. Estar deprimido não é ser preguiçoso!

Muitas pessoas deprimidas tendem a ser perfeccionistas, estabelecendo padrões muito elevados de exigência consigo próprias e criticando-se constantemente por não atingirem estes padrões. Desafie este perfeccionismo e convide-o a vir para a realidade e a compreender que não precisamos de ser perfeitos.

Sabemos que na depressão, o foco da atenção está direcionado para as situações de falhanço e a pessoa tem menor capacidade de captar os acontecimentos positivos. Pelo que o mindfulness enquanto prática mental facilita o foco da atenção de uma maneira particular – de propósito, no momento presente e sem julgamento. Neste sentido, deixo-lhe um pequeno exercício de mindfulness:

Para começar, certifique-se que não será interrompido durante a realização deste exercício. Sente-se numa posição confortável, com os pés assentes no chão e com uma postura direita, mas não demasiado rígida. Coloque as suas mãos simetricamente sobre o colo ou sobre as pernas e utilize um relógio/despertador que no final do tempo emita um sinal sonoro e marque 1 minuto. Feche os olhos e foque apenas a sua atenção na respiração momento a momento. Sinta apenas os movimentos de ar e concentre-se na forma como inspira e expira. Mesmo durando o exercício apenas 1 minuto, ao fim de um momento, é natural que a sua mente comece a fugir para outros pensamentos que não a respiração – não faz mal, não significa que esteja a fazer o exercício mal; simplesmente quando se aperceber de que descentrou a sua atenção da respiração, aceite essa fuga com uma postura de não julgamento e traga a sua mente novamente de volta à sua respiração. Quando o minuto terminar e abrir os olhos lentamente, note como se está a sentir nesse momento – talvez um pouco mais fresco e mais acordado, com a mente um pouco mais aberta.

Desafie o perfeccionismo e seja FELIZ!

Tânia da Cunha

Psicóloga Clínica/Psicoterapeuta

 

Back To Top