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Medo

O que é a Perturbação de Pânico?

Quem sofre de ataques de pânico experiencia acessos intensos de sintomas físicos desconfortáveis combinados com pensamentos de desastre e desgraça eminentes. Os ataques de pânico são geralmente imprevisíveis e desorientadores, e podem ser tão traumatizantes em que se começa a viver com receio de repetição destes episódios.

O ataque de pânico geralmente ocorre em duas etapas: um estádio antecipatório de ansiedade em que a insegurança começa a dominar o pensamento; e um estádio de fuga ou luta de reacção física. Esta experiência é tão intensa e desorientadora que muitas pessoas se sentem loucas ou a perder o controle.

Os ataques de pânico são caracterizados pelos seguintes sintomas:

  • Palpitações
  • Suores
  • Tremuras
  • Falta de ar
  • Dor no peito ou desconforto
  • Náusea
  • Perda de sentidos
  • Medo de perder o controle
  • Medo de morrer
  • Entorpecimento ou zumbidos
  • Estremecimentos de frio ou de calor

 

Como é experienciado um ataque de pânico?

De repente comecei a sentir medo… o meu coração disparou. Batia forte e rápido. Senti-me a desfalecer. Todo eu tremia e as minhas mãos estavam suadas. A minha respiração estava descontrolada e sentia uma enorme pressão no peito. Vou morrer, pensei. Senti vontade de gritar, correr fugir. Tinha perdido o controlo”.

Factores desencadeadores frequentemente observados antes do aparecimento do ataque de pânico:

Psicológicos: lutos, separações, casamentos, nascimentos, promoções, despedimentos, reforma.

Médicos: intervenções cirúrgicas ou gineco-obstétricas, afecções médicas, nomeadamente cardiovasculares.

Tóxicos: abuso de drogas, de álcool e de estimulantes (café), desmame de álcool e de benzodiazepinas.

Fisiológicos: gravidez, parto, perturbações prolongadas do ciclo vigília-sono, fadiga física e profissional.

Tratamento para a perturbação de pânico

O ponto crucial no tratamento da Perturbação de Pânico reside em não errar o diagnóstico. Antes de iniciar qualquer tratamento para a perturbação de pânico, é importante despistar com recurso a exames médicos, quaisquer causas orgânicas que possam estar a originar os sintomas semelhantes ao pânico. Nesta linha de raciocínio, ao receber o diagnóstico de perturbação de pânico deverá ser informado das opções de tratamento e das vantagens e desvantagens de cada opção. A título de exemplo explicativo, algumas intervenções podem envolver os seguintes componentes:

Psicoeducação – informação e educação acerca do início e desenvolvimento da perturbação de pânico, modelos cognitivos da perturbação e métodos de tratamento.

Treino de competências para lidar com sintomas de ansiedade: controlo respiratório, treino de relaxamento, estratégias de prevenção de recaída.

Terapia cognitiva para reestruturação e modificação das crenças disfuncionais associadas ao medo das sensações corporais.

Exposição às sensações somáticas temidas.

Terapia cognitiva mais exposição aos estímulos receados.

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