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Quão deprimido estou eu?

 

A depressão pode tratar-se de um processo natural, por exemplo enquanto reação à perda, à frustração ou a algum acontecimento trágico. A depressão pode desvanecer-se com o tempo. A morte de um ente querido, por exemplo, pode certamente trazer uma depressão debilitadora com sintomas tais como: tristeza intensa, insónias, falta apetite, dificuldade de concentração e um mal geral. Por muito difícil que tais sintomas sejam, e porque fazem parte normal e esperada resultante da perda, nem sempre é essencial recorrer à psicoterapia.

Quer isto dizer que, quando a depressão é enquadrada como um mecanismo de adaptação, com o tempo e por si própria se atenuará, uma vez que toma contornos coerentes e proporcionados com uma determinada circunstância de vida traumatizante e pressionante.

Uma depressão “destrutiva” pode ser precipitada por um trauma ou por um tensor, mas é sustentada pelo pensamento destrutivo de insegurança. E porque os pensamentos podem mudar a química do cérebro, a depressão destrutiva pode degenerar em depressão clínica.
Uma depressão adaptativa, por exemplo, pode ser experienciada com apatia para o trabalho. “Não consigo explicar, mas deixei de ter vontade de ir trabalhar”. Utilizando o mesmo exemplo, a depressão moderada pode levar a passar a faltar ao trabalho, a adoecer ou simplesmente a ausentar-se por nenhuma razão especial.  Em estados moderados de depressão, há alguma lacuna de funcionamento. Em depressões mais severas o funcionamento é inevitavelmente comprometido. Tendo como linha de raciocínio, o mesmo exemplo, não só o trabalho se torna impossível como também as tarefas simples do dia-a-dia tais como relacionar-se ou alimentar-se. No extremo, a depressão grave é obviamente um problema sério quer emocionalmente quer funcionalmente.
Porque no limite, a depressão pode ser uma condição séria e ameaçadora da vida, deixo-lhe alguns sintomas de alerta:

 

o   Sinto-me deprimido, triste e/ou irritado durante o dia ou quase todos os dias.
o   Coisas que me deram prazer deixaram de me interessar.
o   Notei um aumento ou diminuição do apetite, com mudança de peso.
o   Durmo ou demais ou de menos.
o   Estou cansado ou esgotado todo o tempo.
o   Sinto-me sem valor ou tenho sentimentos de culpa a maior parte do tempo.
o   Não consigo concentrar-me como era costume e considero difícil de tomar decisões.
o   Sinto-me intranquilo, agitado ou lento fisicamente.
o   Penso muitas vezes na morte. Pensei ou tentei cometer suicídio.

 

Se identificar-se com alguns destes sintomas de forma persistente e continuada no tempo deverá consultar um profissional de saúde mental ou o seu médico assistente.

 

 
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