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Quem sou eu?

Existem algumas perguntas básicas sobre a natureza humana que as pessoas fazem a si próprias há milhares de anos: “Quem sou eu?” “Até que ponto me conheço a mim próprio?”.
Gostava de vos falar sobre o fenómeno do “dar-se conta” como facilitador das questões enunciadas. O dar-se conta é a capacidade que cada ser humano tem para perceber o que está a acontecer dentro de si mesmo e do mundo que o rodeia. Por outras palavras, a capacidade de compreender e entender aspectos de si mesmo e situações ou qualquer outra circunstancia ou acontecimento que aconteça no seu mundo.
Podemos distinguir três tipos de dar-se conta:
  • Dar-se conta de si mesmo ou do mundo interior.
  • Dar-se conta do mundo exterior.
  • Dar-se conta da zona intermédia ou zona da fantasia.
O dar-se conta de si mesmo abarca todos aqueles acontecimentos, sensações, sentimentos e emoções que estão a ocorrer no nosso mundo interno. Este nível permite aceder ao modo de sentir, à experiência pessoal e existência aqui e agora e são independentes de qualquer argumento e juízo por parte dos outros.
O dar-se conta do mundo exterior relaciona-se com o contacto sensorial, ou seja, perceber que tipo de contacto mantém em cada momento com os objectos e acontecimentos do mundo que nos rodeia.
A zona intermédia inclui toda a actividade mental mais além daquilo que acontece no presente. O nível da fantasia abarca o passado, o futuro, e compreende todas as actividades relacionadas com o pensar, adivinhar, imaginar, planificar, recordar o passado antecipar o futuro.
Experimente: diga a si próprio “agora eu dou-me conta de…” e finalize a frase com aquilo que se dá conta. Quando entramos em contacto com a nossa própria vivência podemos não estar de imediato a solucionar os problemas da vida, mas na grande maioria das vezes damo-nos conta dos nossos recursos internos para fazer face às dificuldades e adversidades que a vida impõe.
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