Pare de sabotar a sua felicidade

Por incrível que pareça, de quando em quando deparo-me com quem conspire contra o seu prazer de viver, a sua própria tranquilidade e até mesmo contra o seu êxito profissional ou pessoal, e ainda não satisfeito, acredite que o seu único e grande problema é não ser bafejado pela sorte. E isto é verdade, especialmente para quem se revê ou identifica ao que podemos chamar de “Eu autossabotador”.

Uma pessoa autossabotadora vive numa constante instabilidade emocional, uma vez que habitualmente, vive a aterrorizar-se, a atormentar-se com situações que ainda não aconteceram ou marinar a cada momento em problemas que já passaram, lastimando perdas, fracassos e/ou injustiças várias.

O que sabemos é que um Eu que sabota a própria felicidade pode ser ótimo para com os outros, mas péssimo para si. Tendencialmente é tolerante com os seus amigos e com outras pessoas de quem goste, mas implacável consigo próprio. É do tipo que encontra sempre hipóteses e alternativas aos outros quando erram, mas raramente as dá a si próprio.

Identifica-se com esta descrição? Se sim, vale a pena lembrar que quem exige demasiado de si retira o oxigénio da própria liberdade, sufoca e bloqueia a sua criatividade e com frequência vive num registo de autocobrança frustrando-se por impossibilidade de alcançar as suas elevadíssimas expectativas.

Em jeito de conclusão provisória, realço que existem penosas consequências em manter este padrão de sabotador da sua própria vida. Sugere-se a procura de alternativas que promovam a mudança com o objetivo crucial de aprender a gerir os elevados níveis de exigência, regulando e estabilizando a saúde emocional bem como recuperar o seu bem-estar.