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O Uso Da Respiração Para Combater O Stress E Ansiedade

O uso da respiração para combater o stress e ansiedade

Alguma vez notou que  a  sua  respiração  muda  em  função  dos  seus  humores , curta  e superficial quando estamos tensos ou zangados, mais rápida quando estamos agitados e irrequietos, lenta e profunda  quando  estamos  felizes,  e  quase  desaparecendo  quando  estamos  com  medo?

A respiração está connosco em todos os momentos. Pode  ser usada  como  uma ferramenta, como  uma  âncora,  para  trazer  estabilidade  ao  corpo  e  mente  quando  escolhemos  dar-lhe atenção  deliberadamente.

A maior parte  das  vezes, não  estamos  em  contacto  com  a  nossa  respiração , ela permanece   activa,   mas   esquecida.   Assim, uma das primeiras coisas que pode ser sugerido no processo de psicoterapia é entrarmos em contacto com a respiração. Passamos a notar como o  acto  de respirar muda  consoante  o  nosso humor,  os  nossos  pensamentos  e  os  nossos  movimentos corporais.  Não  temos  de  controlar  a respiração.  Apenas  notá-la  e  conhecê-la, como  uma “amiga”.  Tudo  o  que  é necessário  é  observar,  dar  atenção  e  sentir a respiração  de  uma  forma interessada, mas relaxadamente.

Com  a continuidade deste trabalho de atenção à respiração, , tornamo-nos  mais  conscientes  da  nossa  respiração.  Podemos  utilizá-la para dirigirmos  a  nossa  atenção  para  diferentes  aspectos  das  nossas  vidas.  Por  exemplo,  para relaxar  músculos  que se  encontrem  tensos,  ou  focarmo-nos numa  situação  que requer atenção.  A  respiração  pode  também  ser  utilizada  para  ajudar  a  lidar  com  dor,  raiva,  nas relações ou no stress da nossa vida diária.

Convido-o agora a experimentar:

  • Instale-se numa posição confortável, deixe que os seus olhos se fechem levemente, e sintonize-se com a respiração.
  • Coloque uma mão no abdómen e a outra no peito. Respire lentamente pelo nariz permitindo que a mão sobre o abdómen suba. O seu tórax deve mover-se somente um pouco. Deixe-se ficar neste movimento e repouse a atenção na respiração.
  • Agora, gradualmente, prolongue cada expiração encontrando a sua própria cadência e ritmo.
    De vez em quando, é natural que a mente vagueie para longe da respiração. É o que as mentes fazem. Quando notar, reconheça-o gentilmente, reparando para onde foi a mente e traga-a de volta para a respiração.

No final do exercício percorra o corpo com atenção para verificar se há alguns sinais de tensão. Compare como se sente neste momento, em relação ao modo como se sentia no início.

“A respiração faz abrir uma possibilidade diferente: a de permitir que a vida se viva a si própria durante uns momentos, a de ver qual é a sabedoria que emerge quando não se vai a correr “compor as coisas”.

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