Diga NÃO à fadiga e esgotamento!
Todos nós estamos sujeitos, no nosso dia-a-dia, a preocupações, inquietações e stress em maior ou menor grau. Mas o que será que acontece quando já não temos forças para reagir às exigências que se colocam? Podemos sentirmo-nos cansados e esgotados. E deste modo, pode despoletar uma depressão reativa por fadiga.
Há diversos motivos que justificam uma depressão por fadiga. A predisposição genética é uma explicação provável para o facto de as pessoas reagirem de modos diferentes a situações de grande tensão.
As pessoas são tão diferentes entre si como são diferentes os recursos internos que têm para lidar com idênticas situações de tensão. Na esfera profissional há quem chegue mesmo a adoecer psiquicamente devido ao stress que está submetido. Ainda assim, não só a sobrecarga de trabalho pode causar sofrimento, também a inatividade permanente pode ser tão penosa que acaba por dar origem a grande descontentamento e tensão.
A estrutura da personalidade das pessoas que sofrem de uma depressão por fadiga é amplamente conhecida no meio científico. De modo geral são muito eficazes no seu trabalho e têm tendência para querer assumir cargos de grande responsabilidade. Procuram continuamente afirmar-se perante os outros e gostam de ultrapassar os seus objetivos profissionais. O medo de falhar, a pressão da concorrência e ao mesmo tempo o alto nível de exigência que se impõem podem conduzir a uma situação de permanente tensão interior.
Alguns conseguem conviver com o stress durante determinados períodos de tempo, mas acabam por ser vencidos. O cansaço e o esgotamento instalam-se e podem dar origem a uma quebra acentuada da capacidade de trabalho.
Como quebrar o ciclo? O primeiro passo que se impõe consiste em alterar a situação de tensão.
o A nível profissional, uma conversa com o superior poderá eventualmente ajudar a resolver o problema.
o No que respeita à psicoterapia deverá ser feita uma avaliação das características da personalidade que estão realmente subjacentes ao conflito, com vista a uma aprendizagem de novos comportamentos.
o Também se têm demonstrado eficazes as atividades desportivas e diversas técnicas de relaxamento, como por exemplo a prática de ioga, e os exercícios de autocontrolo.
Tânia da Cunha
Psicóloga Clínica/Psicoterapeuta
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