Descobre o que te valoriza!
Sentir-se confortável em relação à pessoa que se é constitui uma alavanca fundamental para lidar com muitos aspectos relacionados com as dificuldades que a vida nos vai impondo, ainda assim, a baixa auto-estima é uma sensação muito difundida. A auto-estima tem a ver com os aspectos avaliativos que eu posso elaborar a meu próprio respeito.
Ao falarmos de auto-estima não podemos deixar de abordar a importância da auto-confiança, que estão profundamente ligadas e influenciam-se mutuamente. Se por um lado, a auto-estima remete-nos para os sentimentos e pensamentos que temos sobre nós mesmos, o que sentimos e a forma como nos valorizamos. Por outro lado, a autoconfiança refere-se ao modo como valorizamos as nossas capacidades, é a convicção que temos de sermos capazes de realizar alguma coisa.
Por que é que a auto-estima é importante?
– É um factor central para o ajustamento sócio-emocional.
– As competências sócio-emocionais derivam de uma auto-apreciação positiva.
– A auto-estima positiva ajuda a lidar com as dificuldades.
– As crenças acerca de nós próprios afectam a forma como desempenhamos, independentemente das nossas capacidades.
– A baixa auto-estima afecta a qualidade das relações interpessoais.
Sabemos que, a auto-estima e a auto-confiança começam a desenvolver-se durante a infância, sendo o seu desenvolvimento influenciado por aquilo que ouvimos acerca de nós, pelas circunstâncias mais ou menos positivas com que nos deparamos, e pela interpretação que fazemos das mesmas. Deste modo, aquilo que ouvimos desde muito jovens, as experiências de sucesso ou insucesso por que passámos outrora, e a nossa interpretação mais ou menos positiva acerca das diferentes situações, contribuem para que hoje, enquanto adultos, nos sintamos melhor ou pior connosco mesmos, mais ou menos confiantes.
Para intervir numa baixa autoestima:
– É relevante focar numa área problemática.
– Olhar para a discrepância entre eu-real e ideal.
– Face a uma discrepância entre eu-real e eu ideal.
– Mudar o eu-ideal.
– Mudar a percepção do eu-real.
– Ensinar competências para melhorar o seu desempenho numa área específica.
O primeiro passo para desenvolver a auto-estima e a autoconfiança passa por uma decisão. A decisão de querer mudar. A intervenção psicológica possibilita aprender estratégias adequadas, para construirmos um futuro onde nos sintamos mais confiantes, onde nos sintamos melhor connosco mesmo, e sentirmos nos mais seguros e mais capazes de enfrentar as adversidades que a vida nos coloca.