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A Ira Quando Se Agrava é Conduzida Pela Insegurança?

A ira quando se agrava é conduzida pela insegurança?

Quando é que podemos dizer que os nossos sentimentos hostis são apropriados? É certo e seguro que há ocasiões em que a ira é uma reacção apropriada. Quando alguém nos insulta, humilha ou embaraça é natural sentir ira. Quando à ira se junta insegurança, a vulnerabilidade, o insulto, a humilhação ou embaraço adquirem um significado completamente diferente.

Já alguma vez viu um ouriço-cacheiro?

Um ouriço-cacheiro tranquilo na palma da mão pode oferecer-nos uma maravilhosa experiência de conforto aveludado. Quando irritado e defensivo enrola-se numa bola projectando espinhos para fora em todas as direcções. Protege-se a si próprio repelindo o perigo se se sentir inseguro e sem controle.

A ira é a emoção de nos afirmarmos a nós mesmos na dominância. Geralmente é a emoção da frustração com alguma coisa que estamos a tentar fazer ou com alguém que nos impede ou mostra falta de consideração. Se um objectivo que é obstruído parece que pode ser retomado, a ira faz-nos ficar agressivos e vingativos.

Sabia que não são os acontecimentos que nos enfurecem, mas sim as nossas reacções a eles? O significado que damos aos acontecimentos vai ditar as nossas reacções emocionais. Podemos mudar o nosso ponto de vista sobre esses acontecimentos. Experimente mudar o seu raciocínio de “Estás a irritar-me” para “Estou a irritar-me com algo que estás a dizer ou a fazer”. É possível reaprender a usar esta emoção de modo mais adequado e funcional. É uma questão de treino…

Treino?!

Se fizermos um balanço de todas as aquisições que fomos alcançando ao longo da vida, percebemos que estamos em constante mudança. Com treino fomos sendo capazes de fazer uma série de aprendizagens, como aprender a caminhar, a nadar, a conduzir um automóvel etc. Quando nos observamos hoje, compreendemos que não somos a mesma pessoa de ontem e certamente podemos acreditar que amanhã estaremos diferentes de hoje. Então, porque não aprendermos a driblar a ira nos diferentes contextos da nossa vida?

Como?

Podemos definir alguns princípios que suportam uma aprendizagem bem-sucedida:

Agir – para aprender convém fazer tentativas.
Fixar objectivos pequenos e progressivos. Para aumentar as hipóteses de sucesso.
Esperar que nem tudo corra bem. Falhar uma tentativa pode ser muito útil se de seguida for feita uma reflexão sobre o que correu mal.
Repetir – para aprender bem é necessário repetir.
Imitar – toda a aprendizagem necessita de modelos. Enquanto adultos, podemos escolher as pessoas cujas atitudes e comportamentos gostaríamos de adoptar.
Auto encorajar-se – algumas pessoas desesperam facilmente face ao que precisam de fazer. Outras felicitam-se pelos progressos feitos e pelo caminho já percorrido. Atreva-se a ser uma destas!

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