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Saiba Como Driblar As Crises De Pânico

Saiba como driblar as crises de pânico

Imagine que… sem qualquer motivo aparente, de repente, começa a ter vertigens, tonturas, taquicardia (palpitações, coração acelerado), transpiração, sensação de falta de ar, formigueiros, calafrios, entre muitas outras sensações corporais desagradáveis. Ao mesmo tempo, tem a forte impressão de estar a perder o controlo sobre o seu corpo ou enlouquecer e tende a acreditar que está a desmaiar ou até mesmo a morrer (por ex., sensação de morte iminente por ataque cardíaco, asfixia ou acidente vascular cerebral). Estas crises, que são geralmente súbitas, repentinas, imprevistas, espontâneas e recorrentes, são denominadas de crises de pânico, ou seja, de ansiedade (medo) aguda.

Depois de uma crise de pânico, o que pode ajudar a diminuir o “medo de sentir medo”?

– Lembre-se que uma coisa é algo ser perigoso e outra é algo ser desagradável. Já se sabe que o que se passou é algo muito desagradável, porém será perigoso? Repare que apesar de sentir as sensações desagradáveis, na maioria dos casos nunca acontece nada do que pensa que vai acontecer. Isto é uma prova de que as suas sensações, por si só, não são perigosas! Descobrir isso significa que pode ter estas sensações, apesar delas serem muito desagradáveis, e que não precisa fugir delas desesperadamente, pois nada de perigoso acontecerá.

– A solução passa, também, por aprender a minimizar a intensidade das sensações desagradáveis, para não serem tão desconfortáveis. Para isso é crucial aprender a relaxar e a respirar de uma forma que produza relaxamento.

– Outro aspecto importante diz respeito ao facto de poder aparecer algum tipo de crise de pânico associado a situações em que temos receio de tomar decisões importantes ou agir de modo independente, autónomo, confiante e seguro na nossa vida. Principalmente quando uma ou mais coisas são insatisfatórias ou correm mal na nossa vida e não sabemos o que fazer para mudá-las (ou sabemos e temos medo de fazer o que queremos). Estas situações incomodam, provocam sentimentos desagradáveis de angústia, levando-nos por vezes a evitar pensar nelas. Por isso, qualquer situação que nos faça pensar (ex: fazer o que desejamos mas temos medo de o fazer) pode ser ameaçadora pelo contacto com essas ideias, pois pode nos levar a perder o controlo relacionado com as crises de pânico. Isto pode produzir crises de pânico que seguem uma espiral que se alimenta a si própria.

Na presença de um psicoterapeuta é possível redimensionar a experiência do medo, correndo o risco de entrar em contacto com esta emoção inevitável. Este trabalho implica deparar-se com algumas estratégias de sobrevivência inadequadas actualizando-as no aqui e agora da sua vida.

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